Uma moça que não lembro o nome apresenta o programa sem, meu Deus, como dizer isso?, nenhuma vocação pro negócio. Eu vi mais de um episódio porque a Carla Pernambuco, por exemplo, melhorou bastante ao longo do seu programa de culinária, então dei esse benefício da dúvida pra moça do Receitas em Série e não rolou. Sabe desenvoltura, naturalidade? Ela não tem nenhuma. Sem querer compará-la com outros, mas basta lembrar do Jamie Oliver, que parece namorar com a câmera, ou da Nigella, que é uma cachoeira de carisma, que ela fica parecendo meu filho de 6 anos gravando pro Youtube. Sério. Você se pergunta por que raios alguém, um amigo, de repente um tio do pavê, não chega nela e fala "linda, para que tá esquisito".
Acabei perdendo o interesse no programa, que até tem um enredo legal, eles pegam um filme e fazem receitas inspiradas nele, o que rende pratos interessantes e até bem diferentes do que se vê no geral. O problema é que realmente parece que ela lê um texto o tempo todo, se engasga, tem pausas longas demais entre as palavras. "Mas por que então ela está lá, Raquel?" pergunta-se você nesse momento, e eu respondo: a moça em questão é mais uma 'digital influencer', faz sucesso na internet e por isso é convidada, porque o contratante já vai certo de que ela trará de brinde para eles o público todo que tem na internet.
Funcionar até funciona, porque essas pessoas são realmente endeusadas e amadas, ao ponto de seus fãs perderem bastante tempo agredindo verbalmente e até mesmo ameaçando pessoas que ousem criticá-los. A questão é que nós, meros mortais não seguidores de celebridades de internet, também somos público, talvez até menos volátil que os seguidores de youtubers e blogueiros em geral, e não vamos permanecer sentados vendo um programa sem bossa, sem leveza, sem talento de quem apresenta. Aí a gente muda de canal e vai ver outra coisa ou tem ainda a opção de correr pro blog e falar sobre isso.
Cada um com suas preferências!
Nenhum comentário:
Postar um comentário